Vens de longe e
tens no peito o teu passado,
Cheio de lutas,
missões, feitos e glória.
De quantos com
bravura fizeram a tua História,
E agora
repousam no teu chão sagrado.
Homens e
mulheres, marinheiros e poetas,
Que zarparam de
um rio para vencer o mar.
Em frágeis
barcaças que o vento fez voar,
Num mundo
desconhecido, de portas abertas,
Para dizerem a
outras gentes, a outras raças,
Que traziam com
eles não só a cruz de Cristo,
Mas também
afiadas espadas nas barcaças.
Quando aportavam a outros portos,
noutros cais,
Onde semearam genes e crenças de
Portugal,
E agora jazem em ti veros heróis imortais
10 de Junho de 2014
(Soneto do meu novo livro de poesia, a publicar em 2014)
Muito bonito este poema. Beijinhos!
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