Oh!, Arte,
arte,
Para onde
quer que eu vá,
Vejo-te em
toda a parte,
Sinto-te a
todo o momento:
Na forja do
ferreiro,
Que a trempe
forjou;
Na flauta do
pastor,
Moldada com
seixos da Lua;
Num cepo de
água,
Onde me sento
a meditar,
Na sombra do
pensamento.
E até em
esconsos
Ateliers de
Artistas
Na arte de
moldar o sonho.
Ou em telas
pintadas,
Com olhares
de pintores (su)realistas,
Visionários
escultores,
De fantasias
(in)completas,
Onde a arte
descansa,
De pernas
abertas,
E olhar
enviesado,
Com saber e
Arte.
Publicado no livro: "O Acordar das Emoções" - Tartaruga Editora