O lavrador cheira a terra,
E o Outono a trigo semeado.
A pólvora cheira a guerra,
E o pastor a leite e gado.
A lavadeira cheira a roupa limpa,
E o ferreiro a ferro quente.
O lameiro cheira a erva e feno,
E o teu sorriso a inocente.
A primavera cheira a flores,
E o verão a praia e mar.
A mocidade cheira a amores,
E a velhice a descansar.
O vinhedo cheira a mosto,
E o Inverno a neve e geada.
E o luar cheira a Agosto,
E a noite a madrugada.
O pobre cheira a fome,
E o rico a riqueza.
E o trabalho cheira a home,
E a toalha a pão na mesa.
Poema a publicar no meu próximo livro de poesia.
14 Julho de 2016 - João de Deus Rodrigues
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