O Natal
Oh!, quem me
dera, Senhor,
Ter outra vez
o Natal da minha mãe.
Quando ela me falava,
com amor,
Dos encantos e
mistérios que ele tem.
Oh!, quem me
dera, Senhor,
Ter outra vez
o Natal que a memória tem.
Quando em
família cantávamos com fervor,
Canções ao Deus
Menino e a Maria, Sua mãe.
Oh!, quem me
dera, Senhor,
Que o Natal fosse
outra vez assim,
Como quando eu
era menino.
E junto à
lareira, lembro-me bem,
Aconchegados
que era um regalo,
Cantávamos
canções de Natal.
E à meia-noite
íamos à missa do Galo,
E beijávamos o
Jesus Menino,
Como se Ele
fosse tão verdadeiro,
Como era aquele
que os anjos
Anunciaram aos
pastorinhos, em Belém,
Como me dizia
a minha mãe!
Oh!, como
seria bom, Senhor,
Se neste Natal
que se aproxima,
Não houvesse irmãos
meus,
A dormirem no
Caís, junto ao rio,
Sozinhos, à
fome e ao frio,
E tantas
crianças, mundo além,
Que chamam
pelo pai,
Que chamam
pela mãe,
E não lhes aparece
ninguém,
Para lhes dar
um beijo paternal,
Na noite
mística de Natal,
Símbolo do
nascimento de Jesus em Belém.
In Livro: " O Acordar das Emoções" - Tartaruga Editora
In Livro: " O Acordar das Emoções" - Tartaruga Editora
Muito bonito. Tal como o conto anterior.
ResponderEliminarFrancisco Carita Mata