Já estou atento ao céu,
Não para ver estrelinhas.
Mas porque é hábito meu,
Ver chegar as andorinhas.
Ouvi-las chilrear,
Nos beirais da minha
casa.
Onde fizeram os ninhos,
Para criarem os filhinhos.
Oh!, vê-las quem me dera,
Chilreando bater as asas.
Anunciando a Primavera,
Regressar às suas casas.
Não lhe destruam os
ninhos,
Peço-vos, com razão!
Elas só comem bichinhos,
Deixem-nas em paz, então.
Porque voam sobre a terra
e o mar,
Para regressarem a casa,
por sinal.
Sem mapas nem GPS para as
guiar,
Porque são nossas, aves
de Portugal.
João de Deus Rodrigues
Mosteiro /3 de Fevereiro de
2018
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