Aos moinhos
da minha aldeia,
Já o telhado
caiu ao chão.
E é grande a
dor que se ateia,
Ao vê-los
assim, como estão:
Sem portas,
nem aldrabas,
Nem burros,
nem moleiros.
Nem mós, nem
tábuas,
Esquecidos
pioneiros.
Agora só lá
cantam as águas,
Ao encontro
do mar, além.
Para
suavizarem as lágrimas,
Dos olhos que
lhes querem bem!
In Livro " O acordar das emoções" - Tartaruga Editora
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