Ó, meu querido
Portugal,
Quantas
lágrimas foram vertidas,
Por esse mundo
além,
Com sangue,
suor e sal,
Por santos e pecadores,
E missionários e
pregadores,
Como o Vieira
com os Sermões.
Ou escritores
como o Herculano,
O Camilo, o Virgílio e o Eça.
Ou por poetas
como Camões,
A Sofia, o
Torga e o Herberto.
E tanta gente de espírito aberto,
Para seres a
Nação que és:
Heróica e fiel, sem engano!
Tu, meu querido
Portugal,
Que foste e és o
berço
De soldados e marinheiros;
De lavradores e
engenheiros;
De analfabetos
e doutores;
De operários e cavadores;
De artistas e cientistas,
sem igual.
Que deram novos
mundos ao mundo,
Fazendo de ti
uma Nação exemplar.
Mas agora há
coisas tais,
Que fazem doer
o coração,
Às criaturas
honestas e leais,
Que conhecem e
amam Portugal.
Quando Agências
de notação,
Fazem discursos
prolixo,
A dizerem aos
demais, tal e qual,
Que tu vales menos que lixo!
Ora, a esses ignorantes
anormais,
O que me apetece
dizer,
É que a memória
não se apaga.
E, por isso, se
não têm que fazer,
Então, que vão passear
a um sítio,
Para onde já
mandei outros tais.
Que fica por
baixo de Braga,
E que não nos chateiem
mais.
VIVA PORTUGAL.
João de Deus Rodrigues
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