É urgente amar de novo a terra,
Dar-lhe alegria e pulsar.
É urgente o apelo às mãos
Que a amam, para que destruam as palavras:
Isolamento, abandono e solidão.
É urgente transformar palavras em espadas,
E as espadas em pão e rosas encarnadas.
Sentir de novo o riso das crianças,
Como espadas de alegria,
Em manhãs azuis de esperanças.
Acabar com o pesado silêncio que faz doer.
É muito urgente, enquanto é tempo, poder ficar,
Permanecer.
Morais, Abril de 2004
Publicado no Livro: "O Clamor dos Campos" - Edições Colibri
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