Sentado em frente do mar,
Na muralha que o
sustém,
Observo o suave marulhar,
Das ondas a balançar,
No seu constante vai e vem.
Que me faz lembrar uma
sereia,
Cantando baixinho,
Canções de embalar,
Que jamais cantou alguém.
E medito nos segredos,
Que o mar guarda no seu
seio,
Sem os revelar a ninguém.
Talvez porque tenha
receio,
Que um namorado lhos
roube,
Para oferecer à sua amada,
Numa noite de lua cheia,
Quando estiverem na
praia,
Deitados na areia,
No terno enlevo da
madrugada.
João de Deus Rodrigues
Agosto de 2015
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