Deixem o vento passar,
Seguir lesto o seu
caminho.
Deixem ele assobiar,
As trovas do seu
destino.
Mesmo que creste a tua
face,
Ou moleste as tuas mãos,
É companheiro sem
disfarce,
Nos caminhos da paixão.
E se for manhã cedinho,
E te beijar suavemente,
Sentirás no seu carinho,
O abrir da tua mente.
Deixemos o vento ser
leve,
Espalhar sementes no
rio.
Deixemos ele ser o
mestre,
Da rota do seu navio.
Se esta vida é
movimento,
Onde não estamos sós,
Lancemos aos sete
ventos,
As trovas de todos nós.
Livro: "O Clamor dos Campos" - Edições Colibri
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