Seria um puro engano,
Haver um amado Pai,
Que só tivesse um dia por ano!
Porque ele é essa
outra mãe,
Sem útero nem placenta,
Que aos filhos quer bem,
E com amor os alimenta.
Lembro-me tanto do meu,
E de andar comigo a brincar,
Como se fosse um anjo alado,
E depois me vir abraçar,
Ao seu peito, tão amado!
Por isso, querido pai,
Eu gosto tanto de ti.
Que te imagino aí, no céu,
A leres este poema meu…
Poema que dei aos teus netos,
Aos quais também fiz igual.
Para mantermos despertos,
Os sentidos do amor paternal.
Esse Amor belo e profundo,
Que a nenhum se pode comparar.
Em qualquer parte do mundo,
E só os pais têm para dar.
João
de Deus Rodrigues
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