Subo ao alto do Restelo,
E observo o Tejo, com
desvelo,
E o mar azul, mais além.
E, então, imagino galeões,
Naus e caravelas,
De há quinhentos anos,
A zarparam do Tejo.
Em memória das quais,
Se ergue a memorável
Torre de Belém.
Foram heróis que
partiram,
Como guerreiros e
santos,
Para vencerem os mares,
Até à Taprobana e mais
além.
E depois,
Imagino uma esfera, não
armilar,
A que chamam péla, tal qual,
Que é pontapeada por novos “heróis”,
Que querem figurar no
Panteão Nacional!
Esse sagrado guardião da
imortalidade,
Onde repousam poetas e escritores,
Presidentes e
historiadores,
E outros Ilustres
Senhores,
Que honraram e honram Portugal.
E que agora, com o cantar,
Doce e suave, de certos rouxinóis,
Talvez os queiram de lá tirar,
Para pôr no seu ligar, nem
mais,
Que esses novos heróis
nacionais…
In Livro"Memórias e Divagações" - Poética Edições
Viva o 10 de Junho.
Viva Portugal
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