Verão,
Tempo de
magia.
Quando as
crianças pobres, de sorriso no rosto,
Adormecem
nuas, à sombra do luar de Agosto,
E sonham com
anjos ao romper do dia.
Tempo do campo
ceifado,
E das arcas
cheias de pão sagrado.
Que o homem
recolheu,
Observando mariposas,
A dançar no
céu.
Época de mares
de gente, expondo opulências,
Em areias
finas, da erosão do tempo,
Que o vento
soprou e o rio levou.
E de danças,
em eiras e salões.
E de passeios,
entre o céu e o mar,
Em iates e
aviões,
Em dias e noites sem sono,
Em dias e noites sem sono,
Em
paradisíacas praias de orgias,
Em esplanadas
de luar,
À espera do
Outono.
Do poema As
Estações do Ano
In Livro: “O
acordar das emoções” – Tartaruga Editora
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