Peguei nos
meus filhos pequeninos pela mão,
Nessas manhãs claras que o tempo libertava,
E caminhamos no meio da esfuziante multidão,
Que comungando dos mesmos ideais, lutava.
Nessas manhãs claras que o tempo libertava,
E caminhamos no meio da esfuziante multidão,
Que comungando dos mesmos ideais, lutava.
Não queria,
tinha a mim mesmo prometido,
Que as estradas que se abriam ao nosso querer,
Jamais apontassem a direcção de um só sentido,
Ou alguém cativasse a Liberdade, acabada de nascer.
Que as estradas que se abriam ao nosso querer,
Jamais apontassem a direcção de um só sentido,
Ou alguém cativasse a Liberdade, acabada de nascer.
Por isso,
eis que agora, em Abril, rompe de novo,
O grito do Poetas, espalhado pelas avenidas,
Que é bom lembrar Camões e Goya ao Povo.
O grito do Poetas, espalhado pelas avenidas,
Que é bom lembrar Camões e Goya ao Povo.
Para que a
memória esteja presente no futuro,
De todos os que queiram viver na Cidade,
Para perpetuar nas avenidas o grito Liberdade.
De todos os que queiram viver na Cidade,
Para perpetuar nas avenidas o grito Liberdade.
In Livro “O
Acordar das Emoções” – Tartaruga Editora
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