Os pastores da minha aldeia,
De manta e cajado na mão,
Comiam frutos silvestre,
Acompanhados com pão.
Foram gerados no campo,
E nados e criados nos montes.
E falavam com as estrelas,
E bebiam água nas fontes.
E com os cães destemidos,
Seus fiéis companheiros,
Enfrentavam medos e mitos,
Com os lobos na ideia,
Os pastores da minha aldeia.
Que agora vão partindo,
Deixando triste a nossa terra,
Para entregar a alma ao Criador,
Depois de anos na serra.
,
Cantando salmos ao Senhor.
Com a manta ao ombro,
E o cajado na mão.
Bebendo água nas fontes,
Comendo o ázimo pão!
In Livro "O Clamor dos Campos" - Colibri Editora
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