Gosto da minha
cidade!
Por isso,
emprestei-me a ela,
E ela quis-me como
um filho seu,
Sem limites.
Por isso, a cidade
é minha também,
E eu sou dela, por
esse motivo.
O Tejo,
O Castelo de São
Jorge,
O Cais das colunas,
Os monumentos de Belém,
Os estádios de
futebol,
O elétrico 28,
O Poço do Borratem,
Os bancos dos
jardins,
E o mais que ela
tem,
Tudo isto foi meu,
Em algum instante,
No espaço dos meus
passos.
Mas, mesmo assim,
Gosto do silêncio
das pedras,
Do cheiro da terra,
Do brilho das
estrelas,
Do perfume da serra,
E do cantar das águas.
Porque eu,
Primeiro,
Sou filho das
fragas!
In Livro “Memórias e Divagações” – Poética Edições.
(poema alterado)
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