Mais um
Primeiro de Maio,
Dia
consagrado ao trabalhador,
Assim
chamado, sem desmaio,
Por todos
quantos, com amor,
São felizes a
laborar dia e noite,
Numa luta
persistente,
Contra o medo
e a opressão,
Para dar aos
filhos o abençoado pão.
Gente valente
e abnegada!
Essa que,
quase, só vive para o labor,
Pelo salário
que o seu amo e senhor
Lhes paga. Que
é como quem diz,
Trabalham
para comer e enriquecer o país,
E mesmo com
lágrimas são gente feliz!
Gente que
canta e grita,
Pelas
avenidas da cidade Invicta.
Onde jovens,
com pandeireta,
E gigantones,
com risonha careta,
Se pavoneiam
mascarados dos amigos da treta,
Que lhes
prometem salário e condições de trabalho,
E depois lhe
subtraem a pouca cheta
Que fica do
mísero salário.
Deduzidos que
são os impostos que um papão
Lhes leva,
sem dó nem compaixão,
Mesmo quando
o honesto trabalhador,
No seu Dia
Primeiro de Maio,
Lhes lembra
que sem o seu saber e labor,
O sonho não
passaria de um tímido ensaio.
E que a
construção das pontes,
Das estradas e das cidades,
Das estradas e das cidades,
Ficava para
as míticas calendas,
De que tanto nos
falam as lendas…
Por isso, aqui
deixo o meu louvor
A todos
quantos, com alegria e fervor,
Vêem para a
rua festejar o dia de quem trabalha
Na terra, no céu
e no mar, até que a vida o consome,
Quantas vezes
com dor, com sede e com fome,
Na nobre
condição de honrado trabalhador!
Sem comentários:
Enviar um comentário