Quando
fores ao campo,
Conversa
com as flores silvestres,
E admira
a dança, delicada,
Duma
abelha nelas pousada.
E atenta
na melodia dum grilo,
A cantar
seus louvores,
A esse
jardim florido.
E ouve o
silêncio do vento,
A beijar
com delicadeza,
As
dádivas da natureza.
Olha
também o firmamento,
E escuta
a voz do mar.
Mesmo
que as ondas dancem longe,
Para lá
do teu imaginar.
Mas
escuta,
Escuta
mais,
E cada
vez mais fundo,
Até
ouvires a voz do Mar.
No seu murmúrio
profundo,
No silêncio
do teu meditar.
In "Passagens e Afectos" - Tartaruga Editora
Sem comentários:
Enviar um comentário