Homem do saber,
Lembra-te que hoje ainda não é tarde,
Mas amanhã já pode ser.
Lembra-te que hoje ainda não é tarde,
Mas amanhã já pode ser.
E cada vez mais finito.
Por isso, pára e observa a natureza,
E verás como o azul do céu é bonito!
Então, deixa o átomo em paz, e vê:
Homens, mulheres e crianças a sofrer.
Grávidas com o seu ser doente,
Flores e plantas a morrer.
Homens, mulheres e crianças a sofrer.
Grávidas com o seu ser doente,
Flores e plantas a morrer.
Até o ar,
Que não e teu,
Vais ferir de morte.
E os rios e as florestas terão igual sorte!
Que não e teu,
Vais ferir de morte.
E os rios e as florestas terão igual sorte!
Tudo ficará cativo, sem nada poder fazer,
Se não fizeres bem o teu dever:
Deixar o Mundo viver em Paz,
E dares outro destino ao teu saber.
Se não fizeres bem o teu dever:
Deixar o Mundo viver em Paz,
E dares outro destino ao teu saber.
E só assim,
Em nome dos vindouros,
Todos te poderemos agradecer!
Em nome dos vindouros,
Todos te poderemos agradecer!
Abril
de 1985
(dos jornais: experiência nuclear feita em segredo)
(dos jornais: experiência nuclear feita em segredo)
In Livro:
"O Clamor dos Campos" - Edições Colibri.
Oxalá os cientistas nucleares leiam o seu poema...
ResponderEliminarGostei muito.
Uma boa semana.
Beijos.