O Natal devia ser o momento
ideal,
Para todos meditarem,
sobre:
- O Bem e o Mal;
A fé em Cristo e a oração;
A vida, aqui e no Além;
Os pobres, sem lar nem abrigo;
As crianças abandonadas,
ao desdém;
Os idosos, sem terem ninguém;
As guerras, sem justificação
nem castigo;
Os homens usurários, com
ambição desmedida;
A sociedade de consumos
desenfreados;
Os Cientistas anónimos,
que nos melhoram a vida;
Os futebóis, alienantes e
endeusados…
Esta meditação leva-me perto
e longe.
Perto, aqui à minha porta,
Onde há gente nos
supermercados, onde vai,
E sai de lá, quase morta,
cai, não cai…
Longe, ao Iraque, onde duas
explosões
Terroristas ceifaram a
vida de muitos inocentes.
Ao Brasil, onde as
inundações mataram mais de mil.
À Praça de São Pedro,
Onde o Papa Francisco, na
Cúria Romana,
Apelou aos Homens, bons e
sem medo,
Para denunciarem a
mentira que nos engana.
E pediu-lhes, também,
para meditarem
Naqueles que matam irmãos,
teus e meus,
Evocando, em vão, o nome
de Deus!
Oh!, meu Menino Jesus,
Vos que Viestes ao Mundo para
nos salvar,
Abri o coração e Dai luz,
Àqueles que nos querem
enganar.
Mesmo invocando -Te,
Nesta quadra de Natal.
Dezembro de 2015
João de Deus Rodrigues
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