Oh!, como era belo,
quase real,
O espírito natalício
em família.
Naquelas
noites brancas de Natal,
Quando eu era
uma criança!
Mesmo sendo
noites de Natal
Sem
brinquedos,
Nem sapatos na
chaminé.
Porque, muitas
vezes,
Não havia
chaminé,
Nem sapatos,
Nem brinquedos
para lá pôr.
Mas havia Esperança
e Fé,
Carinho e
muito Amor!
Nessas noites
de Natal,
Imaginário e
cantante,
Junto de
estábulos reais,
Como em Belém.
Com animais a
ouvirem cantar
Canções de
elevar,
Ao Deus
Menino,
Cantadas pela
minha mãe:
“ Olá, meu Menino,
Como
Tendes passado.
Só
para Vos ver,
Deixei o meu gado…”
“Chora, chora, meu Menino,
Quer a mãezinha logo vem,
Foi lavar os cueirinhos
À fontinha de Belém…”
João de Deus Rodrigues - Dezembro de 2015
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