Soneto
Colocaste-me
o búzio no ouvido.
Foi no
esquerdo, estou bem certo,.
Para que
ouvisse, em silêncio contido,
O murmúrio do
mar, ali tão perto.
E eu assim
fiquei alegre e quedo,
A ouvir o mar
no infinito.
Junto ao
mito, esse segredo,
Que me
desvendaste, tão bonito!
Mas nem tu
nem eu sabíamos o Mar!
Essa
imensidão azul, obra de Deus,
Que um dia
havia de procurar,
Lá longe,
muito longe, além da serra.
Para te levar
a vê-lo, bem de perto,
Quando findasse
aí o deserto.
In
livro: “ O acordar das emoções” – Tartaruga Editora
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