quinta-feira, 28 de junho de 2018

Oração a S. Pedro



Milagroso São Pedro,
Peço-te junto ao Teu altar,
Que quando batermos à Tua porta,
Por favor, nos Deixes entrar.

Ao entregar-Te Deus as chaves,
Para entrar no Reino Dele,
Fez de Ti o melhor porteiro,
Que no Céu podia haver!

Ficaste do Céu guardião,
Bom São Pedro do Mosteiro.
Quando à Tua porta batermos,
Tem de nós compaixão,
Mesmo sem a merecermos!

E Perdoa-nos as nossas faltas,
E Abre-nos as portas do Céu,
E Recebe-nos com alegria.

Pai-Nosso, Avé - Maria.

In Livro "MOSTEIRO (Pedrógão Grande) - As Cinzas e a Esperança)" - Incêndios de 2017

sábado, 23 de junho de 2018

OS SANTOS POPULARES




O Santo António já lá vai,
O São João vem a caminho.
E assim Junho se esvai,
Com São Pedro tão pertinho.

Mas São Pedro, lá no céu,
Está ansioso por chegar.
O arraial também é seu,
Último santo popular.

E se alguém lhe bate à Porta,
Vindo de Alfama ou da Ribeira,
A ele pouco lhe importa,
Aceita-o de igual maneira.

Festejam-se os Santos Populares,
Com sardinhas e martelo na cabeça.
Pena que só seja junto ao rio e ao mar,
E que na aldeia nada disso aconteça.

Santo António, São João e São Pedro,
Três santos que o povo trás no coração.
E que todos festejamos, alegremente,
Saltando a fogueira, olhando pró balão.

                    Um viva aos Santos Populares.

                     João de Deus Rodrigues – 23 de Junho de 2018


sábado, 9 de junho de 2018

10 de Junho - Dia de Portugal



Ó, meu querido Portugal,
Quantas lágrimas foram vertidas,
Por esse mundo além,
Com sangue, suor e sal,
Por santos e pecadores,
E missionários e pregadores,
Como o Vieira com os Sermões.
Ou escritores como o Herculano,
O Camilo, o Virgílio e o Eça.
Ou por poetas como Camões,
A Sofia, o Torga e o Herberto.
E tanta gente de espírito aberto,
Para seres a Nação que és:
Heróica e fiel, sem engano!

Tu, meu querido Portugal,
Que foste e és o berço
De soldados e marinheiros;
De lavradores e engenheiros;
De analfabetos e doutores;
De operários e cavadores;
De artistas e cientistas, sem igual.
Que deram novos mundos ao mundo,
Fazendo de ti uma Nação exemplar.

Mas agora há coisas tais,
Que fazem doer o coração,
Às criaturas honestas e leais,
Que conhecem e amam Portugal.
Quando Agências de notação,
Fazem discursos prolixo,
A dizerem aos demais, tal e qual,
Que tu vales menos que lixo!

Ora, a esses ignorantes anormais,
O que me apetece dizer,
É que a memória não se apaga.
E, por isso, se não têm que fazer,
Então, que vão passear a um sítio,
Para onde já mandei outros tais.
Que fica por baixo de Braga,
E que não nos chateiem mais.

VIVA PORTUGAL.

                     João de Deus Rodrigues