quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O poeta na madrugada





Os campos na minha terra,
São como jardins floridos.
Em dias de primavera.

Na madrugada,
Canta a cotovia.
E com o seu cantar,
Enche os campos de alegria.

E o verde dos seus prados
Ao raiar do sol nascente,
Deixa o poeta contente.

E um poeta com espaço,
Canta consigo na alma.
Enleado num abraço.

Abraça-me, ó madrugada.
Porque um poeta em ti,
Não necessita de mais nada.




Livro: "O Clamor dos Campos" - Edições Colibri



   

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