terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Os meus Natais de menino



Oh!, como era belo, quase real,
O espírito natalício em família.
Naquelas noites brancas de Natal,
Quando eu era uma criança!

Mesmo sendo noites de Natal
Sem brinquedos,
Nem sapatos na chaminé.

Porque, muitas vezes,
Não havia chaminé,
Nem sapatos,
Nem brinquedos para lá pôr.
Mas havia Esperança e Fé,
Carinho e muito Amor!

Nessas noites de Natal,
Imaginário e cantante,
Junto de estábulos reais,
Como em Belém.
Com animais a ouvirem cantar
Canções de elevar,
Ao Deus Menino,
Cantadas pela minha mãe:

Olá, meu Menino,
 Como Tendes passado.
 Só para Vos ver,
 Deixei o meu gado…”

“Chora, chora, meu Menino,
Quer a mãezinha logo vem,
Foi lavar os cueirinhos
À fontinha de Belém…”

   
                João de Deus Rodrigues - Dezembro de 2015

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