O meu eco inocente,
Soltava-se da minha voz,
E corria pelo vale,
Desde a nascente até a foz.
Mas, agora,
Cansado e velhinho,
Já não conhece o vale,
Esqueceu-se do caminho,
Esqueceu-se do caminho,
E chora, mas fá-lo baixinho.
Ao ver que o vale se afundou
Com o meu grito de menino.
Quando do cume da montanha,
Chamava pela minha mãe.
E depois o eco lá vinha,
A chamar por ela também:
Mãããããeeeeeeeeeee…
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