sábado, 10 de abril de 2021

 

ABRIL E A LIBERDADE
 
 
Na alvorada da Liberdade
Peguei nos meus filhos pequeninos pela mão,
Nessas manhãs claras que o tempo libertava,
E caminhámos no meio da esfuziante multidão,
Que comungando dos mesmos ideais, lutava. 
 
 
Não queria, tinha a mim mesmo prometido,
Que as estradas que se abriam ao nosso querer,
Jamais apontassem na direcção de um só sentido,
Ou alguém cativasse a Liberdade, acabada de nascer. 
 
 
Por isso, eis que agora em Abril rompe de novo,
O grito dos Poetas, espalhado pelas avenidas,
Que é bom lembrar Camões e Goya ao Povo,
Para que a memória esteja presente no futuro,
De todos os que queiram viver na Cidade,
Para perpetuar nas avenidas o grito Liberdade. 
 
 
In Livro “O Acordar das Emoções” – Tartaruga Editora

Sem comentários:

Enviar um comentário