quarta-feira, 19 de março de 2014

O Amor de Pai




O Pai é aquela outra Mãe,
Sem útero nem placenta,
Que com o seu suor alimenta
Os filhos, a quem quer bem.  

Ah!, como me lembro do meu,
Quando me lançava ao ar,
Como se eu fosse um anjo alado,
A sorrir para ele e a brincar,
No seu peito, tão amado.

Por isso, Pai,
Eu gosto muito de ti.
E imagino-te no Céu,
Onde lês este poema meu.

Poema que li aos teus netos,
Aos quais também fiz igual.
Para mantermos despertos,
Os afectos do amor paternal.

Amor belo e profundo,
É o amor paternal.
Que não há maior no Mundo,
E só os pais têm para dar.



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