O amor
era rio crescente,
Que em
mim desaguava.
E só
sabia a nascente,
Em
sonhos, quando acordava.
Como Primavera
em flor,
Na
torrente das miragens,
Era
imenso o esplendor,
No
fluir das linguagens.
Mas eram
frutos proibidos,
O
beijar dos lábios teus.
E ao
sentir dos meus sentidos,
Só
davam sentido os teus.
E
via-te só e nua,
No
segredo dos desejos.
E quando
passavas por mim,
Sentia
o sabor dos teus beijos.
( Publicado no livro "Passagens e Afectos" - Tartaruga)